
Dia Internacional do Enfermeiro destaca os desafios da profissão
Nesta segunda-feira (12) é celebrado o Dia Internacional do Enfermeiro. A data homenageia os profissionais que atuam na recuperação e salvamento de vidas em perigo, seja nos hospitais ou demais instituições que necessitam da assistência contínua de cuidados médicos e contribuem na proteção da vida.
O dia 12 de maio foi escolhido como homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna, celebrado mundialmente desde 1965. Porém, oficialmente esta data só foi estabelecida em 1974, a partir da decisão do Conselho Internacional de Enfermeiros.
No Brasil, a data é comemorada em 20 de maio desde o ano de 1938, quando foi instituída pelo então presidente Getúlio Vargas por meio do Decreto no 2.956, de 10 de agosto de 1938.
No entanto, no Brasil é comum a celebração da Semana da Enfermagem, que começa em 12 de maio (com o Dia Internacional da Enfermagem) e termina em 20 de maio (com a comemoração do Dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem).
Simbolo da Enfermagem
Foi na guerra da Crimeia, em que o Reino Unido participou entre 1853 e 1856, que o seu trabalho se tornou mais conhecido e ela foi chamada de “Dama da Lâmpada”, instrumento que usava durante a noite para ajudar melhor os feridos.
Enfermeiros no Brasil
A enfermeira Beatriz Feitosa – Foto: arquivo pessoal
O Brasil possui cerca de 700 mil enfermeiros registrados e em atividade, de acordo com os dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Esse número representa 24,6% do total de profissionais de enfermagem registrados no país. Além dos enfermeiros, o Brasil também conta com 1,8 milhão de técnicos de enfermagem.
O ponto principal de atuação dos enfermeiros é a assistência direta ao paciente, tanto em hospitais, clínicas e postos de saúde, como em domicílio. Eles desempenham um papel crucial no cuidado com a saúde, desde a assistência básica até procedimentos mais complexos, além de atuarem na promoção, prevenção e reabilitação da saúde.
Para a enfermeira Beatriz Feitosa, o principal desafio da enfermagem é manter a empatia. “Se há algo que aprendi na enfermagem, foi a importância de permanecer educada, emotiva, gentil, empática e com um olhar atento à dor do outro. Não é uma profissão fácil, mas compreendi que não seria feliz em nenhuma outra. Aprendi também que, para ser respeitada como enfermeira e mulher, é preciso demonstrar, com trabalho e postura, que esse espaço também me pertence’, enfatizou.
Foto de Capa: Governo Federal