Aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) em 2024 a campanha “Junho Lilás” acontece com conforme a Lei nº 9.318/2024 e estabelece que o mês dedicado à conscientização sobre o Teste do Pezinho,  exame na detecção precoce de doenças raras em recém-nascidos. A autoria é do deputado Marcelo Sobral (União Brasil).

Entre os principais objetivos estão: Divulgar a importância da realização do Teste do Pezinho em recém nascidos para diagnóstico precoce de doenças raras, conforme Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN); divulgar nos meios de comunicação, material sobre o direito das crianças e o dever do poder público de realizar o teste do pezinho; informar as doenças que podem ser identificadas, a forma de coleta, os prazos para coleta e resultados, entre outros; informar os tipos de coleta na rede pública e na rede particular; contribuir para a qualidade de vida das pessoas, levando orientação em caso de diagnóstico positivo.

O deputado Marcelo Sobral

A campanha está inserida no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Sergipe, com o desenvolvimento de ações no mês de junho, incentivando o uso do cor lilás para a iluminação ou decoração da parte externa de prédios públicos ou privados.

Importância

O teste do pezinho é o exame que detecta seis tipo de doenças em recém-nascidos. Para que o teste tenha sucesso, é importante realizar a coleta no tempo ideal, que é do 3º ao 5º dia de vida do bebê. O exame pode ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde e em unidades de assistência materno-infantil. 

Entre as doenças que podem ser identificadas estão:  Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, a Fibrose Cística, a Hiperplasia Adrenal Congênita e a Deficiência de Biotinidase. 

Como acontece

O teste do pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é um exame feito a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê. Ele não costuma ser doloroso e consiste numa leve picada é feita no calcanhar do bebê, região é rica em vasos sanguíneos.

Foto: Governo Federal