Tatá Werneck e Cauã Reymond não vão mais precisar depor na CPI das pirâmides financeiras. Os atores foram convocados, no começo deste mês, para explicar a relação com uma empresa de criptomoedas.

 

A decisão foi tomada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, ao entender que a presença dos dois não é obrigatória, mas facultativa. Se escolherem comparecer, têm o direito de permanecer em silêncio.

 

Os artistas fizeram propaganda para a Atlas Quantum, empresa de pirâmide de criptomoedas que usava um falso robô para atrair investidores prometendo lucro rápido. A organização deu um golpe financeiro que teria deixado mais de 200 mil vítimas no Brasil e em outros países.

 

"Tatá atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. É óbvio que se se soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa", declarou Ricardo Brajterman, advogado de Tatá, em entrevista à Folha de S. Paulo.

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