Após uma semana de intensa articulação política para obter a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, agora, a equipe do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está desejando que o processo a ser realizado no Senado Federal seja tão célere quanto o ocorrido na Câmara.

Deste modo, o planalto espera que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) seja promulgada até outubro deste ano, contudo, isto foge um pouco do pensamento dos senadores, que desejam ter mais tempo para avaliar o texto da proposta da reforma tributária.

O objetivo dos senadores é receber o texto e encaminhá-lo, de imediato, para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no próximo mês de agosto, a fim de agilizar o processo, sem a necessidade de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Essa questão, inclusive, pode ser ainda melhor para o governo Lula, caso um dos senadores baianos sejam escolhidos pelo presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD), para ser o relator do projeto. As negociações estão em curso e seis nomes são especulados, sendo dois deles baianos.

O certo é que, independente do relator, o texto aprovado pela Câmara será modificado pelos senadores, o que leva o governo a prever que o texto retornará para análise dos deputados, podendo ser promulgada ainda este ano entre os meses de outubro ou novembro.

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