Considerado no Planalto como um dos favoritos para ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, submergiu nas últimas semanas. 

 

 

Como apurado pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Dino, que é um dos ministros com mais destaque na imprensa, tem dado menos entrevistas e adotado um tom mais discreto. 

 

O movimento foi visto por colegas de Esplanada como algo pensado para se movimentar na consolidação de uma indicação para o STF. Em outubro uma cadeira ficará vaga na Corte, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Fato é, conforme a publicação, que não há certeza se a mudança de comportamento é intencional ou não. 

 

De acordo com pessoas próximas a Lula, Flávio Dino só não será ministro do Supremo caso não expresse ao presidente o desejo de sentar na cadeira. Entretanto, mesmo que não peça, as chances são consideradas altas. 

Lula é grato a ele e tem Dino em boa avaliação – o que pode ser um obstáculo para que o presidente, espontaneamente, o escolha, por desfalcar o governo. Dino segue uma esfinge sobre o que pretende. A dúvida está entre o STF ou concorrer ao Planalto no pós-Lula.

 

 

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