Neste sábado (8) é comemorado o Dia da Emancipação Política de Sergipe, que completa 2013 anos. Pela manhã, um evento, no Palácio Museu Olímpio Campos, marcou as comemorações pela data em Aracaju. O governador do estado, Fábio Mitidieri e outras autoridades participaram.

A programação contou com a revista da tropa, hasteamento das bandeiras e execução dos hinos nacional e de Sergipe. Além disso, dez homenageados receberam a Medalha do Mérito Historiadora Maria Thétis Nunes, para reconhecer o trabalho que desenvolveu em valorização da história e de Sergipe.

O homenageados com a medalha foram Claudefranklin Monteiro, Josevanda Franco, Maria Lúcia Marques, Maria Nely, Aglaé Fontes, Vladimir Souza Carvalho, Dilton Maynard, Beatriz Góis Dantas, Maria da Glória Santana de Almeida e Izaura Júlia de Oliveira Ramos.

 

A História

 

A Emancipação Política de Sergipe aconteceu em agradecimento pela participação da elite sergipana no processo de expansão da revolução pernambucana, quando o Rei de Portugal, D. Pedro I, elevou a Capitania de Sergipe d'El Rei a um Governo independente do da Capitania da Bahia. No entanto, a aceitação da emancipação não foi imediata. Apenas em 5 de dezembro de 1822, D. Pedro I, que tinha assumido o trono após a abdicação de seu pai, confirmou por carta imperial a autonomia de Sergipe.

O ato praticado no dia 8 de julho, segundo especialistas, foi fundamental para construção da identidade do povo sergipano. Ao g1, dois historiadores explicam como a emancipação contribuiu na formação da sergipanidade.

“A partir da emancipação, Sergipe passou a administrar seu território e a controlar suas rendas. Desde então, é nos ofícios e práticas do cotidiano; nos saberes da cultura popular e/ou erudita; nos lugares consagrados pela memória coletiva; nas crenças e valores representados nas formas de expressão, que cotidianamente se reelabora, material e espiritualmente, essa abstração do que entendemos como Sergipanidade - Sergipe + identidade = Sergipanidade”, explicou o historiador Amâncio Cardoso.

A ideia de pertencimento, de acordo com os estudiosos, é fruto de todas aquelas atividades que desenvolvemos no dia a dia e que são muito características, como a forma de se vestir, de cozinhar, fazer os pratos típicos, além das danças e manifestações culturais.

“A emancipação vem de um processo político, jurídico, social, mas também cultural. Teve um processo de luta do nosso povo, porque não se sentia mais baiano, tinha uma identidade diferente, coisas que só existem aqui em Sergipe, esse território que ficou emancipado. É um processo de fortalecimento da identidade, que já existia e que até hoje está em constante transformação”, pontuou o historiador Osvaldo Neto.

Bem-vindo!

A AlÔ AlÔ Sergipe usa cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Para entender os tipos de cookies que utilizamos, clique em 'Termos de Uso e Política de Privacidade'. Ao clicar em 'Aceitar', você consente com a utilização de cookies e com os termos de uso e política de privacidade.