Na manhã desta sexta-feira (18), a Escola do Legislativo Deputado João de Seixas Dória (Elese), vinculada à Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), sediou uma grande celebração pelo aniversário dos 111 anos de fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE). Criado em 06 de agosto de 1912, o Instituto, por muitos anos, foi denominado como: ‘Casa de Sergipe’, sendo uma importante entidade envolvida na preservação da identidade cultural do Estado. Integrantes do Grupo Vivace (vestidos com traje alusivo à cultura nordestina), sob a regência do maestro Sérgio Chagas, realizaram uma apresentação na abertura oficial da solenidade.

Membros da Diretoria do IHGSE desenvolveram três representativas palestras, sendo elas: ‘Visitando o Sonho de Florentino Menezes’, abordado pela Professora e oradora do IHGSE, Terezinha Alves de Oliva; ‘A Casa de Sergipe para além de um lugar de memória’, ministrada pelo Professor Fernando Aguiar, diretor do Museu e da Pinacoteca do IHGSE; e, sob os cuidados da historiadora e presidente do IHGSE, Aglaé d’Ávila Fontes, foi exibido a temática ‘A voz é o Suporte da Comunicação’.

Igor Albuquerque

Representando o presidente da Casa Legislativa – deputado Jeferson Andrade (PSD) -, o secretário-geral da Mesa Diretora e vice-presidente da Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Igor Albuquerque, destacou a importância em celebrar a data. “A palavra de hoje é: celebração. Celebrar a instituição mais antiga em atuação de Sergipe. A Alese é uma grande parceira do instituto não só para esta atividade, mas sim em colaborar com sua manutenção principalmente, pela democratização do seu acesso. A cultura sergipana festeja os 111 anos do IHGSE “, disse.

Cultura e história

Fernando Aguiar durante o uso da fala na ocasião

A diretora da Elese, Telma Pimentel, citou a grandiosidade da data. “A Escola do Legislativo se sente muito honrada em participar de uma data tão importante para a cultura e história de Sergipe. Trata-se de mais de um século, que marco, que importância isso representa. Um grandioso evento repleto de conhecimento”.

A historiadora e presidente do IHGSE, Aglaé d’Ávila Fontes, não escondeu a satisfação pela data e execução do evento. “Celebrar, louvar e elogiar também fazem parte da memória. Quando temos uma instituição cultural, sem fins lucrativos, em funcionamento há 111 anos isso é um grande motivo para louvar. Todavia, só está de pé por conta do voluntariado de um conjunto que zela por um local que possui uma missão de ser guardiã da memória. Guardiã de tudo o que serve aos pesquisadores, estudantes e todos a quem interessa o assunto. Agradeço a gentileza do Poder Legislativo em abrir este espaço para celebrarmos essa data tão especial”, frisou. 

Aglaé d´Ávila Fontes

O legado e a contribuição para a cultura local por parte do fundador, Florentino Teles de Menezes, foi evidenciado na apresentação da oradora do IHGSE, Terezinha Alves de Oliva. “Tenho uma grande satisfação em falar a respeito do fundador, porque o instituto completar 111 anos mediante a trajetória de  dificuldades que possui, mas também de glórias e cuidado pelo  nosso patrimônio é de muita importância e isso me estimula em convocar todos para apoiar cada vez mais o IHGSE”, acrescentou. 

‘Casa de sonhos e pertencimentos’. A citação fez parte da palestra do professor Fernando Aguiar, diretor do Museu e da Pinacoteca do IHGSE que, ainda no respectivo discurso, pontuou: “o instituto é a casa dos sergipanos. Um lugar de memória baseada no afeto e daqueles que possuem um compromisso com a cultura do Estado.”

Presenças

O Jornalista e diretor de Cultura da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Pascoal Maynard, enalteceu o papel da instituição. “O IHGSE é um dos equipamentos artístico e cultural mais importante do nosso estado principalmente, com relação à nossa memória. Um país, estado, nação ou aldeia que não cuida da sua memória e arte fica sem alma. Não há como projetar futuro se não buscar da sua memória. Quero parabenizar a professora Aglaé pelo sacerdócio em administrar tão bem este espaço”, afirmou.

O presidente da Academia Sergipana de Letras (ASL), José Anderson Nascimento, também marcou presença no ato comemorativo. “Estamos nos referindo a primeira instituição, que pode-se dizer, na área da cultura, história e memória do nosso Estado. Foi uma iniciativa muito representativa do professor Florentino Menezes e se manteve atuante até hoje sendo uma grande representatividade cultural do nosso Estado”, salientou.

 

Fotos: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese

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